Estou tentando explicar o que consiste escrever, ter um determinado estilo. É preciso que isso nos divirta. E para nos divertir torna-se necessário que a nossa narração ao leitor, através das significações puras e simples que lhe apresentamos, nos desvende os sentidos ocultos, que nos chegam através da nossa história, permitindo-nos jogar com eles, ou que seja, servir-nos deles não para os apropriarmos, mas pelo contrário, para que o leitor os apropie. O leitor é, assim, como que um analista, a quem o todo é destinado.
Encontrei esse fragmento de texto, em um dos memoriais dedicados ao Projeto Irecê como conclusão de ciclo.